Estima-se que nasçam anualmente 15 milhões de prematuros no mundo (OMS, 2018), sendo que em Portugal a prematuridade tem uma incidência de cerca de 8%, segundo dados da Sociedade Portuguesa de Pediatria (2019). Durante os últimos 50 anos, verificou-se um aumento da taxa de nascimentos prematuros e redução da mortalidade infantil, o que revela melhorias significativas nos serviços de saúde obstétrica e neonatal, nomeadamente através do enorme progresso nas tecnologias da saúde, aliado ao conhecimento sobre a prematuridade e à melhoria das condições de vida nas unidades de cuidados intensivos neonatais (UCIN).
Quando um bebé chega “cedo de mais”, não está preparado para enfrentar o mundo extrauterino, nem do ponto de vista neurofisiológico, nem comportamental, mas os seus pais também não. Surgem naturalmente muitas dúvidas, receios e incertezas. Este livro foi escrito a pensar no bebé, mas principalmente nos seus pais, tão “prematuros” quanto ele.
Os pais precisam de estar mais informados, precisam de se sentir mais seguros e confiantes no seu papel parental face à imprevisibilidade deste grande acontecimento.
Precisam de conhecer melhor como é um bebé prematuro, seguramente muito diferente do que aguardavam: mais pequenino, mais frágil, mais difícil de decifrar e mais difícil de consolar.
Por isso é preciso conhecê-lo melhor, compreender a sua imaturidade e impreparação para lidar com um mundo novo, para o qual ainda não estava totalmente preparado. E observar os seus comportamentos com atenção para aprender a ler os seus sinais e sabermos se, naquele momento, está tranquilo, se está tenso e qual a melhor altura para com ele interagir.
É preciso também aprender algumas estratégias úteis para o acalmar, estabilizar, conter e também estimular, ajudando a promover o seu desenvolvimento, ainda na UCIN – um ambiente muito mais desafiador do que a barriga quentinha e confortável da mamã.
É ainda crucial refletir sobre o turbilhão de emoções que os pais sentem quando o bebé nasce prematuro e que ajuda partilhar essas emoções com outros pais ou profissionais da equipa.
E é superimportante perceber, no que respeita aos vários tipos de apoio que existem no hospital e na comunidade quer para o bebé, quer para os seus pais, que:
Quanto mais cedo melhor!
Décadas de investigação e milhares de demonstrações científicas têm provado que a intervenção precoce (IP) é determinante na melhoria dos resultados desenvolvimentais das crianças em risco de desenvolvimento, associando-se benefícios evidentes ao longo da vida das crianças e das suas famílias. Na atualidade já não há lugar para um olhar apenas centrado na criança, uma vez que a intervenção centrada na família é a abordagem mais recomendada.
A prematuridade é um dos maiores medos dos pais, e é também um tema recheado de desconhecimento. Este livro foi escrito com base em provas científicas, mas de uma forma didática e simples que esperamos que contribua para melhor informar os pais e/ou cuidadores e, assim, minorar os seus receios.
Olá papás, será que cheguei cedo demais? é um relato ficcionado de uma viagem ao mundo dos bebés prematuros, pela mão do bebé Júnior, ele também prematuro.
Esperamos que gostem tanto de o ler como nós de o fazer.
Boa viagem!
Quando um bebé chega “cedo de mais”, não está preparado para enfrentar o mundo extrauterino, nem do ponto de vista neurofisiológico, nem comportamental, mas os seus pais também não. Surgem naturalmente muitas dúvidas, receios e incertezas. Este livro foi escrito a pensar no bebé, mas principalmente nos seus pais, tão “prematuros” quanto ele.
Os pais precisam de estar mais informados, precisam de se sentir mais seguros e confiantes no seu papel parental face à imprevisibilidade deste grande acontecimento.
Precisam de conhecer melhor como é um bebé prematuro, seguramente muito diferente do que aguardavam: mais pequenino, mais frágil, mais difícil de decifrar e mais difícil de consolar.
Por isso é preciso conhecê-lo melhor, compreender a sua imaturidade e impreparação para lidar com um mundo novo, para o qual ainda não estava totalmente preparado. E observar os seus comportamentos com atenção para aprender a ler os seus sinais e sabermos se, naquele momento, está tranquilo, se está tenso e qual a melhor altura para com ele interagir.
É preciso também aprender algumas estratégias úteis para o acalmar, estabilizar, conter e também estimular, ajudando a promover o seu desenvolvimento, ainda na UCIN – um ambiente muito mais desafiador do que a barriga quentinha e confortável da mamã.
É ainda crucial refletir sobre o turbilhão de emoções que os pais sentem quando o bebé nasce prematuro e que ajuda partilhar essas emoções com outros pais ou profissionais da equipa.
E é superimportante perceber, no que respeita aos vários tipos de apoio que existem no hospital e na comunidade quer para o bebé, quer para os seus pais, que:
Quanto mais cedo melhor!
Décadas de investigação e milhares de demonstrações científicas têm provado que a intervenção precoce (IP) é determinante na melhoria dos resultados desenvolvimentais das crianças em risco de desenvolvimento, associando-se benefícios evidentes ao longo da vida das crianças e das suas famílias. Na atualidade já não há lugar para um olhar apenas centrado na criança, uma vez que a intervenção centrada na família é a abordagem mais recomendada.
A prematuridade é um dos maiores medos dos pais, e é também um tema recheado de desconhecimento. Este livro foi escrito com base em provas científicas, mas de uma forma didática e simples que esperamos que contribua para melhor informar os pais e/ou cuidadores e, assim, minorar os seus receios.
Olá papás, será que cheguei cedo demais? é um relato ficcionado de uma viagem ao mundo dos bebés prematuros, pela mão do bebé Júnior, ele também prematuro.
Esperamos que gostem tanto de o ler como nós de o fazer.
Boa viagem!
Um exclusivo APEI!