Seminário Internacional “Reggio Emilia, Arte e Educação de Infância” [300 PARTICIPANTES]

INSCRIÇÃO PRESENCIAL
22 de fevereiro de 2025
Escola Secundária de Monserrat, Viana do Castelo

22 de fevereiro de 2025 - INSCRIÇÕES LIMITADAS À CAPACIDADE DO AUDITÓRIO

  • DOCENTES DO PNA/PCE E DOCENTES E AUXILIARES DO CONCELHO DE VIANA DO CASTELO EFETUAM A INSCRIÇÃO AQUI (GRATUITO)

  • 09:15 - Momento cultural - Escola Profissional e Artística do Alto Minho (ARTEAM) _ Quarteto de flautas
  • 9:30h - Sessão de abertura

    Luís Nobre, Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo

    Luís Ribeiro, Presidente da APEI

    Paulo Pires do Vale, Comissário do Plano Nacional das Artes

    Maria das Dores Silva, Diretora do Agrupamento de Escolas de Monserrate

  • 10:00h

    Paola Strozzi, Título a indicar, Pedagoga Reggio Children [com tradução para português]

  • 11:00h

    Coffee-break

  • 11:30h

    Marina Castagnetti, Título a indicar, Educadora Reggio Children [com tradução para português]

  • 12:30h

    Assinatura do protocolo entre a APEI, o Plano Nacional das Artes e a Câmara Municipal de Viana do Castelo

  • 13:00h

    Almoço (oferta) na Escola Secundária de Monserrate

  • 14:30h
    • Workshop 1 – Ana do Canto, Sara Velasco e Elisabete Silva – A Natureza das Coisas / Árvores
    • Workshop 2 – Susana Silvério e Ana Vieira – Circular: Movimento e Dinâmicas Performativas
    • Workshop 3 – Luís Monteiro – A Dança Tradicional como Ferramenta Transdisciplinar
    • Workshop 4 – Susana Camanho – Fábrica de Poemas
    • Workshop 5 – Suzana Leite – Kamishibai: Teatro de papel
    • Workshop 6 – Dina Maria Soares – Música: recursos educativos para a Educação Pré-escolar
    • Workshop 7 – Paula Coutinho – O papel do “atelierista” em Reggio Emilia
    • Workshop 8 – Patrícia Oliveira – Workshop de Feltragem
    • Workshop 9 – Marco Spagiario (Reggio Children) – A cultura do atelier (com tradução para português)
    • Workshop 10 – Joana Félix – Corpo e(m) vivência: o contributo da Educação Biocêntrica de Rolando Toro para a Educação Pré-Escolar

    Inscrições nos Workshops: AQUI

     

  • 16:30h

    Palcos imaginários: desenhando o futuro da Educação Artística em quatro atos, Mónica Oliveira, ESE Paula Frassinetti, CEDH, CIEBA

  • 17:30h

    Sessão de autógrafos da autora Mónica Oliveira relativo ao livro “Tempos (Re)Ligados pela Arte

DOCENTES DO PNA/PCE E DOCENTES E AUXILIARES DO CONCELHO DE VIANA DO CASTELO EFETUAM A INSCRIÇÃO AQUI (GRATUITO)

A inscrição no seminário inclui:

  • Coffee-break
  • Almoço
  • Pasta com documentação do seminário
  • Certificado (ACD)
  • Paola Strozzi

    Paola Strozzi lives and works in Reggio Emilia. After her degree as elementary teacher in 1973, she studied in Florence at the Special School of Social Services from 1972 to 1976. From 1970 until 1980 she worked as a teacher at the municipal infant-toddler center “Arcobaleno” in Reggio Emilia. 

    From 1980 was a teacher at “Diana” municipal preschool in Reggio Emilia. At the same school from 1999 to 2003 she was in charge of teaching a child with autism. She attended conferences and seminars about autism in Italy both as a speaker and an attendant. 

    She coordinated some sessions during conferences in Reggio on the experience of the municipal preschools and infant-toddler centres of the town.

    From 2004 to 2006 she worked at the Documentation and Educational Research Center of the Istituzione scuole e nidi d’infanzia of Reggio Emilia.

    In 2007 she graduated in Education Science from the University of Modena and Reggio Emilia and since then has been working as a pedagogista for the Istituzione Scuole e Nidi d’Infanzia of the Municipality of Reggio Emilia until her retirement in May 2018.

    She co-authored and co-edited publications by Reggio Children along her working career.

    She collaborates with Reggio Children for seminars and exchanges in Italy and abroad.

  • Marina Castagnetti

    Marina Castagnetti

    She was born in Milan in 1962

    Teacher at Diana school with the historical teachers team, Loris Malaguzzi and Vea Vecchi from 1982-1999

    Teacher at the Documentation and Educational Research Centre of the Istituzione Scuole e Nidi d’Infanzia – Municipality of Reggio Emilia since 2000.

    Marina has worked on several projects that are part of “The Hundred languages of Children” exhibition.

    She was the author with Loris Malaguzzi and Vea Vecchi in the “Shoe and meter” and “A journey into the rights of children” projects and books of Diana School, ed. Reggio Children, Reggio Emilia.

    Many photos documentation she took, have been used in different books about the Reggio Emilia approach.

    She has been collaborating with Reggio Children during study groups to Reggio and other initiatives in the city.

    She has been participating in many conferences, seminars and educational projects in Italy and abroad. (Austria, Brazil, China, Croatia, Denmark, Germany, India, Israel, Japan, Korea, New Zealand, Norway, Portugal, South Africa, Spain, Sweden, UAE, U.K, Vietnam, USA).

    She is currently retired and still collaborates as professional development trainer on Reggio Children international projects.

    Marina was part of research projects about: 

    – “Children, spaces, relations – metaproject for an environment for young children”- Reggio Children-Domus Academy Research Centre,1998

    – “Making learning visible: children as individual and group learners”- Reggio Children and Harvard University Project Zero,2000

    – “One city many children. Memory of a present History” – exhibition and catalogue at the Loris Malaguzzi International Centre, 2009

    – “Enchanted Worlds” – exhibition at the Loris Malaguzzi International Centre, 2011

    –  “Citizen Ateliers “Loris Malaguzzi International Centre 

    – Care. Curriculum & Quality Analysis and Impact Review of European Early Childhood Education and Care (European project: Call identifier: FP7-SSH-2013-2) in collaboration with Utrecht University, Oxford University, Freie Univeritatat Berlin, Aarhus Universitet, KU Leuven, Jyväskylä Yliopisto, Università degli Studi di Milano-Bicocca, Hellenic Open Univeristy, Instituto Universitario de Lisboa, Hogskolen I Vestfold, Uniwersytet Warszawksi,2014-2016

    -Cagliari, P., Castagnetti, M., Giudici, C., Rinaldi, C, Vecchi V. and Moss, P. (eds) (2016),  Loris Malaguzzi and the Schools of Reggio Emilia, Routledge, London/New York

  • Workshop 1 - Ana do Canto, Sara Velasco e Elisabete Libório da Silva - A Natureza das Coisas / Árvores

    A Natureza das Coisas/ Árvores é uma iniciativa do Plano Nacional das Artes. Este projeto tem um conjunto de ações para a aprendizagem, cujas tarefas são idealizadas a partir da descoberta do mundo natural. O contacto com a Natureza e com os seus eventos é importante para o desenvolvimento das crianças e para que aprendam a cuidar do meio envolvente. É mediante a experiência direta com o natural e o apelo ao saber sensitivo e conceptual, próprio das áreas da Educação Artística, que se pretende alcançar a compreensão do mundo e dos seus fenómenos.

    As atividades em torno do tema árvores partem do observar, investigar, organizar, classificar objetos e padrões da natureza, e assim indicar estratégias para as diferentes áreas de conteúdos da Educação Pré-escolar, observando as OCEPE e as Aprendizagens Essenciais, envolvendo e promovendo a flexibilização das diferentes componentes do currículo, do 1.º e 2.º ciclos do ensino básico.

    Ana do Canto: Licenciada em Design de Comunicação pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (1994). Pós-graduada no Mestrado em Teorias da Arte pela mesma faculdade (2002). Desenvolveu projetos de design de comunicação editorial paralelamente à docência colaborando regularmente com várias editoras (1993-2005). Professora do ensino básico e secundário, no grupo de Artes Visuais, desde 1995. Foi professora cooperante do mestrado em Ensino das Artes Visuais da Faculdade de Belas-Artes de Lisboa (2011-2013).

    Sara Velasco: Licenciada em Artes Plásticas – Pintura pela Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa (1992). Mestre em Estética e Filosofia da Arte pela Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa (2003). Lecionou a disciplina de Desenho Básico na Escola Superior de Design do IADE (1999-2001). Desenvolveu investigação, com Equiparação a Bolseiro, na área curricular do Desenho (2004-2006). Foi professora Cooperante do mestrado em Ensino das Artes Visuais da Faculdade de Belas-Artes de Lisboa (2007-2010). Professora do ensino secundário, no grupo de Artes Visuais, desde 1991. Formadora creditada pelo Conselho Científico-Pedagógico da Formação Contínua, na área e domínio das Artes Visuais. Integrou a Equipa de Educação Artística da Direção-Geral da Educação (2018-2022). Realizou com a Ana do Canto os projetos compreendem um conjunto de ações e recursos pedagógicos para a aprendizagem Projeta-Me, A Natureza das Coisas/ Azul e Árvores. Professora de Artes Visuais na Escola Maria Amália Vaz de Carvalho. Integra a Equipa do Plano Nacional das Artes desde 2022.

    Elisabete Libório da Silva: Professora desde 2002 com experiência multidisciplinar em diversos níveis de ensino e na formação contínua e certificada de Professores e Educadores. Licenciada em Ensino Básico na variante de Educação Visual e Tecnológica, pela Escola Superior de Educação de Leiria.
    Mestre em Educação pela Arte, pela Escola Superior de Educação João de Deus. Pós graduação em Educação Social- Intervenção comunitária pela Escola Superior de Lisboa. Fundadora e “Agit prof” no atelier do projeto “Alojarte”. Formadora externa do Programa de Educação Estética e Artística|DGE desde 2012.
    Embaixadora do Programa de Educação Estética e Artística|DGE no ano lectivo de 2021/22 No presente ano lectivo exerce a função Coordenadora Intermunicipal do Plano Nacional das Artes. Acredita que a Arte é vida! Que através das Artes mediamos a nossa relação com o mundo, com os outros e até connosco próprios, promovendo transformações exteriores, mas sobretudo interiores.

  • Workshop 2 - Susana Silvério e Ana Vieira - Circular: Movimento e Dinâmicas Performativas

    “Quem és? Perguntei ao desejo. Respondeu: lava. Depois pó. Depois nada.” Hilda Hilst

    CIRCULAR é um movimento que se propõe chegar a esse ponto em que tudo começa e acaba ou vice-versa. Propomos uma viagem transversal de construção coletiva de ambientes de aprendizagens criativas e significativas. Este é um convite para circularem inteiros entre várias margens e múltiplas linguagens: do corpo à palavra, do silêncio à voz, do lugar de encontro até à foz de si.

    CIRCULAR: workshop dinâmico de expressão criativa, pensamento crítico e construção de ambientes criativos de aprendizagem.

    Susana M. G. Silvério: Coordenadora Intermunicipal do Plano Nacional das Artes. Mestrado em Teatro – Esp. em Artes Performativas, da Escola Superior de Teatro e Cinema, Instituto Politécnico de Lisboa (2023). Mestrado em Literatura e Cultura Alemãs Modernas e Contemporâneas – Esp. em Literatura Alemã e Comparada e Cultura Alemã, da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (2004). Licenciatura em Línguas e Literaturas Modernas variante de Estudos Ingleses e Alemães – Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (1998). Cofundadora, encenadora e performer do grupo de teatro colectivo caroço (2017). Assistência de encenação a Pippo Delbono no âmbito da criação do espetáculo Amore (Lisboa e Setúbal, 2021-2022). Participação nas residências artísticas e apresentações públicas: Processo de criação do espetáculo Litoral, da responsabilidade da Cia Hiato (São Paulo, Brasil), nomeadamente em Setúbal (espaço A Gráfica, fevereiro de 2022) e no âmbito do International Performing Arts Festival (PAFFF) em Leeuwarden (junho de 2022); Laboratório “O Método Errante” e apresentação do espetáculo “A Terra das Minhocas”, ideia e direção de Chiara Guidi (Societas Raffaello Sanzio), Teatro Aveirense (fevereiro de 2025).

    Ana Sofia Sousa Vieira : Coordenadora Intermunicipal do Plano Nacional das Artes. É Doutorada em Musicologia pela Faculdade História, Geografia e Expressão Musical da Universidade de Salamanca (2011). No mesmo ano, foi-lhe atribuído o Prémio de Mérito Académico – Grado de Salamanca, na Universidade Salamanca (2006). É Mestre em Ensino da Música (Grupo disciplinar M30) pela Escola das Artes, Universidade Católica Portuguesa (2014). É licenciada em Ciências Musicais pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa (1997). Exerceu funções de presidência na Direção Pedagógica da Escola Profissional Artística do Alto Minho – Fundação Átrio da Música, integrando os órgãos sociais da Academia de Música de Viana do Castelo. Como investigadora, tem vindo a realizar e a participar em seminários, palestras, conferências em inúmeras instituições, assim como tem concretizado publicações especializadas em revistas nacionais: a Revista de Educação Musical, Delphica, Quaderna, do Centro de investigação & Informação para a música portuguesa. É autora dos livros Estudio de la Actividad Musical compositiva y Crítica de Francine Benoit (2011), Editiones Universidad de Salamanca; e Nocturno y Fantasia/Vida e obra Musical de Francine Benoit (2012).

  • Workshop 3 – Luís Monteiro - A Dança Tradicional como Ferramenta Transdisciplinar

    O termo dança tradicional remete para danças de grupo de origem popular que se dançavam (e continuam a dançar) em bailes, que fazem parte de um corpo de conhecimentos culturais e coletivos. A dança e música tradicionais constituem património imaterial presente nas várias culturas do mundo ou em grupos com laços históricos, sendo consideradas tradicionais pelo seu cariz de ritual e de repetição e não apenas por resistirem à passagem do tempo.

    O significado etimológico da palavra “tradição” enfatiza a transmissão ao longo de várias gerações numa perspetiva dinâmica, não excluindo e possibilitando a mutação das danças tradicionais. O termo tradição refere-se, também à noção de pertença a um coletivo, a uma comunidade, a um país.

    A dança tradicional portuguesa apresenta no seu reportório de danças e músicas um potencial pedagógico muito variado promovendo o encontro entre os jovens e a cultura popular portuguesa, da qual, muitas vezes estão afastados por fenómenos de globalização. Existe um grande potencial pedagógico nestas danças ao nível da autoestima, interação socioeducativa e sociocultural, criatividade individual e coletiva, conhecimento técnico-formal, expressivo e cultural das culturas tradicionais implicadas, aceitação e tolerância da diversidade cultural. A dança tradicional possibilita descobrir de forma simples e lúdica a riqueza do movimento e o prazer de dançar; fomentar o espírito de grupo e de partilha; desenvolver a escuta, a atenção aos outros, o respeito e a tolerância; incentivar o intercâmbio, a comunicação e a colaboração num projeto comum; descobrir e valorizar a cultura tradicional de cada país, através da música e da dança.

    Através da dança podemos identificar estruturas coreográficas e sua simbologia, estudar a letra (quando presente) e enquadrá-la no seu tempo e espaço bem como as representações socioculturais que permite conhecer, desenvolver noções de lateralidade, de orientação espacial e, também, questionar as noções de “identidade”, “tradição”, confrontando-as com os processos evolutivos das manifestações tradicionais a diferentes níveis.

    Luís Manuel Ribeiro Monteiro: Licenciado em Educação Física e mestre em Ciências do Desporto pela Universidade do Porto, é professor e formador. No momento, exerce as funções de coordenador intermunicipal do Plano Nacional das Artes. No NEFUP – Núcleo de Etnografia e Folclore da Universidade do Porto, é presidente da direção, responsável artístico pelas danças, cenógrafo e dramaturgo e encenador. Foi o responsável técnico e elemento de ligação entre todos os intervenientes do projeto sobre contradanças e quadrilhas durienses, vencedor do programa EDP Tradições, e co- autor do podcast “D’Agora e D’Outrora”, do livro “Contradanças e Quadrilhas Durienses: Um projeto de recolha e divulgação do NEFUP” (editado pela UPorto Press em 2021) e dos três últimos espetáculos do NEFUP. Tem dinamizado formações e oficinas de danças tradicionais portuguesas em nome próprio e com diversos grupos e associações, bem como coordenado diversos projetos comunitários na área da etnografia.

  • Workshop 4 - Susana Camanho - Fábrica de Poemas

    Partindo da ideia surrealista de Cadavre exquis, que subverte o discurso literário e desafia as convenções da escrita e do desenho, propõem-se a criação de um poema-cartaz, utilizando palavras soltas num jogo literário e visual. “Fábrica de poemas” é uma atividade pensada para trabalhar as ideias de automatismo, de impressão e reprodução, o humor e o nonsense. Tudo isto num momento coletivo, interdisciplinar, que dá primazia ao jogo, à experimentação e à espontaneidade.

    Susana Camanho (Porto, 1971) é doutorada em Filosofia (Estética), pela Faculdade de Filosofia da Universidade de Barcelona, e licenciada em Artes Plásticas – Pintura, pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. É membro do Sismógrafo, um espaço independente do Porto com um programa contínuo de exposições de artes visuais, performance, literatura e pensamento (http://www.sismografo.org). É curadora do ciclo de conferências “Imagens de Pensamento”, organizado pelo Sismógrafo desde 2020, editora e tradutora da coleção “Cadernos Imagens de Pensamento”. É membro integrado do grupo de investigação Aesthetics, Politics and Knowledge (Instituto de Filosofia, Universidade do Porto). É docente na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Viana do Castelo.

  • Workshop 5 – Suzana Leite - Kamishibai: Teatro de papel

    Gostas de contar histórias? Junta-te a nós e aprende como construir o teu próprio kamishibai.

    Kamishibai, em japonês, significa “teatro de papel”. É uma forma muito popular de contar histórias no Japão que remonta ao início do século XX, que tem um forte apoio visual, combinando o uso de ilustrações com a narração do seu apresentador. Geralmente é direcionado para grupos de crianças, sendo também utilizado como recurso didático.

    Pretende-se que os professores incorporem a utilização do Kamishibai na sua prática letiva como objeto pluridisciplinar, mobilizador de textos da tradição oral e literária, mas também como uma inovação, nomeadamente na potencialidade da sua componente estética. A valorização da riqueza linguística e literária, aliada à ilustração, fazem do kamishibai um excelente objeto de comunicação.

    Suzana Leite: Nasceu em Braga onde trabalha e reside atualmente.  É professora das áreas artísticas e tecnológicas do ensino básico e secundário desde 1993. Atualmente é Coordenadora Intermunicipal do PNA (Plano Nacional das Artes). Exerceu o cargo de Adjunta da Diretora entre 2018-2022. Mestre em Ilustração. Mestre em Ensino das Artes Visuais no 3.º ciclo e no ensino secundário. Formadora de professores pelo Conselho Científico da Formação Contínua. É autora de manuais escolares de Educação Visual desde 2013 e de artigos sobre Educação Artística e Ilustração. Autora de projetos de ilustração infantil e dinamiza oficinas de cerâmica e ilustração para docentes e crianças em parceria com associações e instituições do município de Braga.

  • Workshop 6 - Dina Maria Soares - Música: recursos educativos para a Educação Pré-escolar

    Acompanhando a exigência de que no ensino há necessidade de renovação, cremos que é essencial dar a conhecer recursos educativos que potencializem novos cenários de aprendizagem para a Educação Artística, que estimulem a expressão e comunicação das crianças nas áreas de conteúdos das orientações curriculares para a Educação Pré Escolar, pela apropriação de didáticas da área da Música. A sensibilidade estética e artística, interdependente e complementar a todas as outras áreas de competências, é reconhecida como legítima e fundamental no papel criativo e transversal que tem em todas as vertentes curriculares. Neste sentido, este workshop mobiliza recursos educativos da área da Música, que exploram os processos de fruição, interpretação e experimentação, com o objetivo de melhorar as práticas pedagógicas, facilitando a sua aplicação no desenvolvimento de projetos transdisciplinares, que promovam a integração de saberes e a inclusão. Tendo em conta o exposto, iremos, durante 120 minutos, realizar atividades práticas com a/os Educadoras de Infância, desenvolvendo um conjunto de referentes, através de atividades especificas, que promovam uma pedagogia ativa centrada na criação, na experiência e na exploração do mundo envolvente, bem como na interpretação musical, privilegiando a voz, o corpo e os objetos / instrumentos.

    Dina Maria Soares: Exerce funções de Coordenadora Intermunicipal no Plano Nacional das Artes. Licenciada em Música; Mestre em Supervisão Pedagógica e Formação de Formadores pela FPCE da UC; formação especializada em Educação Especial – Domínio cognitivo/motor. Docente de Educação Musical em escolas públicas e privadas e formadora na área das Didáticas da Música e da implementação da Autonomia e Flexibilidade Curricular (DAC).

  • Workshop 7 – Paula Coutinho - O papel do “atelierista” em Reggio Emilia

    Este workshop convida os participantes a explorarem o papel do “atelierista” na abordagem pedagógica de Reggio Emilia, uma figura que promove a criatividade e a expressão nas aprendizagens. Através de dinâmicas práticas, os participantes refletirão sobre o tema, examinando múltiplas perspetivas e levantando novas questões.

    O workshop inclui momentos de colaboração em grupo, onde serão partilhadas propostas, que trazem novas ideias e desafios. No final, os participantes terão uma breve introdução a métodos de registro e dispositivos de aprendizagem que auxiliam na estruturação e continuidade dos projetos.

    Uma experiência, que oferece ferramentas concretas e inspira a reinvenção do processo pedagógico com base nos princípios de escuta, documentação e inovação criativa.

    Paula Coutinho: Licenciada em Artes Plásticas – Escultura; Pós-graduada em Técnica e Metodologias Expressivas; Pós-graduada em Administração Escolar e Administração Educativa. Com experiência em Escola Pública, Escolas Internacionais e Escolas Inovadoras. Especialista em Aprendizagem Baseada em Projeto

  • Workshop 8 – Patrícia Oliveira – Workshop de Feltragem

    A inquietação artística motiva a que um corpo não se acomode, um corpo em constante insatisfação, uma procura através da experimentação escultórica, que parte desta para levantar questões, da própria pele, aos espaços, às instituições, ao questionamento social.

    Os meios, os processos, as metodologias de uma prática escultórica transpiram a essência do corpo que os percorre. Falamos de memória; de sonhos; de tensões; de impulsos; de referentes que advém da infância que nos fazem optar por determinada investigação prática e construir novos espaços, outras imagens…

    Neste breve contato pretende-se evocar novas perceções na mediação entre o visceral de cada um e a exterioridade, no respeito pelo outro, na partilha; na orientação criativa; na experimentação; na procura e na construção/ desconstrução do corpo de ideias que achamos verdade, na perceção imediata da sua efemeridade que impele á ação de criar.

    Temos como objetivos gerais fornecer aos participantes novas ferramentas e metodologias de educação pela arte; potenciar novas abordagens de ensino/aprendizagem; contribuir para a valorização do património manufaturado português; partilhar um conjunto de boas práticas conectadas com a sustentabilidade ambiental; sensibilizar para as questões conectadas com a autoria artística.

    Durante duas horas intensas de experimentação, os participantes emergem no mundo das fibras naturais e do seu potencial plástico e estético através da técnica de feltragem molhada. Esta proposta pretende simultaneamente a valorização do património Alto Minhoto, através do contacto com técnicas ligadas ao processamento e manipulação plástica com fibras naturais como a lã de ovelha ( raça bordaleira entre Douro e Minho) matéria nobre, excedente de muitos pratos típicos nacionais que é nos dias de hoje menosprezada e desvalorizada enquanto matéria com potencial.

    Patrícia Oliveira (1983): É escultora e professora na Escola de Arte, Arquitetura e Design da Universidade do Minho em Guimarães e no Instituto Politécnico de Viana do Castelo. Trabalha a partir do Norte de Portugal, vive em Monção. Mestre em escultura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, tem uma visão lata do campo que esta área compreende, onde através da sua produção tem obtido reconhecimento de mérito quer a nível nacional, quer internacional. Desenvolve projetos de índole transdisciplinar com enfoque no espaço público e nas questões ligadas ao corpo e á sua performatividade, partindo da investigação de múltiplos meios, materiais e tecnologias como o vidro, os têxteis e a cerâmica em corelação com o conhecimento partilhado com as comunidades onde o mesmo se desenvolve. Interessa-se quer pelo espaço natural e social público, na ligação arte, natureza e comunidade, quer por espaços tecnológicos de produção, tomando-os como espaços de reflexão social e de prática artística, onde explora o experimental, o processual da escultura, assim como as suas inquietações ligadas ás questões de género. A par da sua prática artística partilha o seu conhecimento em projetos educativos com instituições de diversas áreas (formais e informais) que desenvolvem trabalho com crianças, jovens e diversos perfis de público que podem compor uma comunidade. No Alto Minho criou o projeto empresarial Manufatura de Fronteira onde desenvolve trabalho de criação artística e design conectado com o património natural e imaterial, português e transfronteiriço. www.patriciaoliveira.pt

  • Workshop 9 - Marco Spagiario (Reggio Children) - A cultura do atelier (com tradução para português)

    A definir

  • Workshop 10 - Joana Félix - Corpo e(m) vivência: o contributo da Educação Biocêntrica de Rolando Toro para a Educação Pré-Escolar

    Este workshop dá a conhecer o paradigma educativo proposto pelo pedagogo e psicólogo chileno Rolando Toro (1924-2010), a Educação Biocêntrica, propondo uma abordagem que prioriza o desenvolvimento da afetividade, da perceção ampliada e da expansão da consciência ética a partir do corpo em vivência (experiência vivida com grande intensidade por um indivíduo no momento presente, que envolve a cenestesia, as funções viscerais e emocionais). Serão experimentados exercícios que trazem o corpo para o lugar central da aprendizagem, em linha com as mais recentes teorias da neurociência e com os princípios do sistema Reggio Emilia.

    Maria Joana de Melo Ferreira Félix nasceu em Vila Nova de Gaia, em 1969. Doutorada em Ciência do Desporto, foi docente do Ensino Básico e Secundário (Educação Física, Dança e Teatro) entre 1991 e 2021. Foi, ainda, docente do Ensino Superior na Universidade da Maia, entre 2002 e 2012. Ao longo dos anos fez diversa formação complementar nas áreas da Dança, do Corpo no Espaço Cénico e do Teatro. É Formadora da Formação Contínua de Professores. É facilitadora de Biodanza, Sistema Rolando Toro, com especialização em Biodanza para Crianças e Jovens. Em setembro de 2021 passou a integrar a equipa do Plano Nacional das Artes, onde desempenha a função de coordenação intermunicipal na Área Metropolitana do Porto.

    Áreas de Interesse: Arte – Educação, Teatro, Dança, Corpo, Paradigma Relacional em Educação.

Acreditada como ação de curta duração (6 horas), nos termos do Despacho n.º 5741/2015, de 29 de maio